O crime aconteceu na última
terça-feira (26) e um laudo apontou morte por asfixia com a utilização de algum
instrumento, que ainda não foi localizado. Vanessa tinha cinco anos e foi
encontrada pelo pai no rio Zutiua, na aldeia Barreirinha, com marcas de violência
no pescoço.
Após o crime, a polícia abriu um
inquérito e cumpriu a prisão de um suspeito, com base em um mandado da Justiça.
O homem, que não teve o nome revelado, foi levado para a Unidade Prisional de
Santa Inês e as investigações continuam.
Segundo as informações
preliminares, a criança teria desaparecido na manhã do dia 25 de janeiro,
quando estava junto de sua mãe, que teria se afastado momentaneamente para
buscar água em um rio próximo a sua residência e deixado a criança brincando no
chão. Logo após retornar, a criança teria desaparecido, tendo sido encontrada
morta, 30 horas depois.
A delegada de Polícia Civil Vilene
Rodrigues, de Buriticupu, que comanda as investigações, esteve nesta
quarta-feira (27) na região, acompanhada de investigadores, e colheu mais de
quatro depoimentos.
A mãe da criança relatou que a
primeira pessoa que encontrou após o desaparecimento da menina foi um vizinho,
que estava próximo da casa onde ela foi vista pela última vez. Ele foi um dos
ouvidos pela polícia e segundo a delegada, pode ser um dos suspeitos.
A mãe e o pai da criança foram
ouvidos, um casal de vizinhos, e policiais militares que auxiliaram nas buscas
no local onde o corpo da criança foi encontrado.
“A criança é uma deficiente física,
não andava direito, não falava. Os índios querem justiça”, afirmou Érika
Nogueira, que é ativista dos povos indígenas no Maranhão.
A Polícia Federal informou que o
caso não se tratava de violação dos direitos indígenas e deve ficar a cargo da
Polícia Civil, que ainda não sabe a motivação do crime.

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